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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer: vida, trabalho e fé de um ateu


Oscar Niemeyer, principal nome da arquitetura no Brasil, morreu por volta das 22h desta quarta (5), aos 104 anos, no Rio. Ele estava ao lado da mulher, Vera Lúcia, 67, e de sobrinhos e netos no momento da morte. Cerca de dez pessoas o acompanhavam em seu quarto. O arquiteto carioca, que completaria 105 anos em 15 de dezembro, deu entrada no hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio, em 2 de novembro, a princípio para tratar de uma desidratação, em sua terceira internação no ano. Mais tarde, porém, Niemeyer apresentou hemorragia digestiva e houve piora em sua função renal. Na terça-feira (4), uma infecção respiratória levou a uma piora no estado clínico de Niemeyer. Na manhã desta quarta, o arquiteto sofreu uma parada cardiorrespiratória. Noticiou Folha.com
Por que Niemeyer decidiu  incluir em seu livro uma Igreja Adventista do 7º Dia?
Igreja Adventista do 7º Dia
Igreja do 7º Dia, projetada por Niemeyer.
Filho de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, Oscar Niemeyer nasceu em 15 de dezembro de 1907 no Rio de Janeiro, bem antes do homem ir à Lua. De origens múltiplas, o que lhe agrada particularmente, o arquiteto mais famoso do país gosta de ressaltar os nomes e suas raízes: Ribeiro e Soares, portugueses; Almeida, árabe; e Niemeyer, alemão. Apesar das origens familiares católicas se diz ateu. Suas convicções, no entanto, não o impediram de projetar várias obras sacras.
Niemeyer diz na introdução do livro “As Igrejas de Oscar Niemeyer” que a avó materna organizava missas todos os domingos em Laranjeiras, localidade onde nasceu, cresceu e casou-se com Annita Baldo, filha de imigrantes italianos da província de Pádua. A família era muito temente a Deus. O livro reúne imagens e desenhos de 16 obras como a Catedral de Brasília, o templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Paricatuba, PA, e a famosa Igreja da Pampulha, inaugurada em 1943 em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Aos 103 anos, o brasileiro Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares já viu de tudo no Brasil. Passou pelos governos de Getulio Vargas, Juscelino Kubitschek, Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva. Sobreviveu ao período das ditaduras. O pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado teve um encontro inesquecível com o empresário Milton Soldani Afonso e um dos frutos é uma das mais belas obras de Niemeyer.
O sonho de Milton de se ter no Brasil uma Igreja Adventista do Sétimo Dia construída com um projeto de Niemeyer ganhou probabilidades com o amigo Peter Gasper. Um dos pioneiros do lighting design brasileiro que atua iluminando obras arquitetônicas, com destaque para as de Oscar Niemeyer. A ligação de Gasper com Niemeyer serviu de ponte para que Milton Afonso lançasse o desafio para o mestre da arquitetura.
Niemeyer
Niemeyer projeta Igreja Adventista do 7º Dia
“Quando disse que sou Adventista do 7º Dia, Niemeyer perguntou o que difere dos judeus, que também guardam o sábado. Contei que acreditamos na primeira e segunda vinda de Jesus, o Messias Salvador. Niemeyer pediu um tempo para pensar e logo diria se aceitaria meu convite para projetar um Templo Adventista. Aguardei a resposta em oração”. Milton Afonso, um homem de fé, sabia que Niemeyer seria um instrumento nas mãos do Criador. E assim aconteceu!
“Chegou o dia esperado. Niemeyer disse que atenderia meu pedido, faria o projeto arquitetônico de uma Igreja Adventista do 7º Dia e mais, não cobraria nada por isso. Oscar Niemeyer mandou parar a impressão do seu livro e incluiu na obra o único templo evangélico”. O livro “As igrejas de Oscar Niemeyer” acaba de ser lançado no Brasil com o sonho de Milton, que está sendo realizado no norte do país. Dr. Milton conta que decidiu erguer a “igreja de Niemeyer” em Paricatuba, no município de Benevides, Região Metropolitana de Belém, terra natal de sua esposa Arlete Afonso. Depois do Memorial da Cabanagem, construído em concreto, em 1985, o templo com mil lugares é a obra do ícone no estado. Com formas arredondadas, toda a estrutura é apoiada em uma cruz de concreto e aço. Fica a 40 quilômetros de Belém, no campus da Faculdade Adventista da Amazônia (FAAMA), ao custo de R$ 10 milhões.
“Continuo ateu, mas ultimamente sinto-me inclinado a fazer igrejas. Agora uma Igreja Adventista”. Oscar Niemeyer
A “luz” que Peter Gasper deu foi importante nesse processo. A generosidade e talento do artista Niemeyer fez a diferença e a ousadia de Milton Afonso foi só o que o Criador precisava para projetar uma obra diferenciada no Brasil.
Seja feliz!
J.Washington


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O que fazer quando as palavras ferem

Sem dúvida você já teve a sua quota de palavras que machucam. Você já sentiu a picada de uma ofensa bem dirigida. Talvez ainda esteja sentindo a dor. Alguém que você ama e respeita jogou-o no chão através de uma crítica ou um deslize da língua. E lá você se encontra, ferido e sangrando. Talvez as palavras tivessem a intenção de machuca-lo, talvez não; mas isso não importa. A ferida é profunda, e interna. Coração partido, orgulho ferido, sentimentos ofendidos. Talvez a sua lesão seja antiga… A dor antiga tremula inesperada e decisivamente, fazendo você lembrar-se das ásperas palavras que ainda não foram perdoadas.

Se você sofreu ou está sofrendo por causa das palavras de alguém, pode alegrar-se ao saber que existe um bálsamo para este mal...

Você sabe o que Jesus fez, não? Ele não pagou na mesma moeda. Não revidou a ferida, e não disse: “Vou te pegar”. Ele deixou o julgamento para Deus. Não assumiu a função de procurar vingança. Não exigiu desculpas. Não contratou caçadores de recompensa e não enviou nenhum destacamento… Se alguma vez uma pessoa mereceu dar um tiro de vingança, esta foi Jesus. Mas Ele não o fez. Ao contrário, Ele morreu por eles. Como pôde fazer isso? Não sei. O que sei é que de repente minhas feridas pararam de doer. Minhas queixas e tristezas se tornaram repentinamente infantis. (Extraído da obra No Wonder They call Him the Savior, de Max Lucado)

Caro internauta, como você responde quando alguém duvida de sua integridade, subestima sua opinião ou ignora o seu trabalho? Perde a paciência, guarda ressentimento, rebaixa a pessoa? Da próxima vez que as palavras de alguém o machucarem ou tiver que enfrentar alguma crítica, considere que Jesus escolheu cuidadosamente as palavras e usou as Escrituras para responder aos seus adversários.

sábado, 30 de junho de 2012

Campori de Desbravadores MOSR 2012

Pra quem ainda não viu, este é o logo oficial do Campori de Desbravadores "Lapidados por Jesus" que acontecerá em agosto em Soledade - RS.

Abaixo esta o link para você ouvir a música tema do Campori (click para fazer o download).

sexta-feira, 8 de junho de 2012

7 dicas para quem cansou de ficar sozinho

O que você deve fazer antes de sair em busca de um(a) namorado(a):

 1. Confie em si mesmo. Em hipótese alguma permita que seus gestos assumam uma expressão de quem pede desculpas por existir. Você tem valor. Mostre que sabe disso.

2. Puxe assunto. Depois de escolher alguém com quem acha que vai gostar de conversar, procure essa pessoa. Não espere que ela o procure e nem tenha medo de iniciar a conversa.

3. Não antecipe mentalmente o diálogo. Depois de iniciar o bate-papo, procure ser você, bem espontâneo, natural. Apenas use frases de efeito, preparadas de antemão, em casos de extrema necessidade. Em casa, não tente ensaiar na frente do espelho. Os ensaios não levam em conta a resposta e reação dos outros. O mundo não vai cair se você decidir dizer o que lhe vem à cabeça.

4. Induza a pessoa a falar. Evite perguntas que provocam respostas do tipo "sim" e "não". Não mate o assunto com perguntas que não dão margem a comentários. Tente estas: "O que você acha de...?" "Qual a sua opinião sobre...?"

5. Seja convincente. A maneira como se diz algo tem mais efeito do que o assunto em si. Por isso, ao falar, seja claro. Não murmure, como se estivesse com medo de ser ouvido.

6. Dialogue. Se você ficar o tempo todo falando, falando, sem dar chance de a outra pessoa falar também, logo ela se desinteressará pelo assunto. Esqueça os monólogos, dedique-se aos diálogos. Isto significa que você também precisa ouvir. Não desvie o olhar da pessoa, não mude de assunto.

7. Abra uma janela. Quando a conversa estiver no fim, uma boa maneira de conseguir um novo encontro é dizer: "A conversa está ótima, mas eu tenho que ir. Que tal você me ligar um dia desses pra gente poder conversar mais?"

(De Bem Com Você, CPB, págs. 101-102)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Viciados em Redes Sociais

O vício em redes sociais é uma realidade e tem impactos impossíveis de ignorar [...]. Um dos primeiros estudos a revelar a força dessa nova dependência de forma inconteste foi apresentado em fevereiro pela Universidade de Chicago. Depois de acompanhar a rotina de checagem de atualizações em redes sociais de 205 pessoas por sete dias, os pesquisadores concluíram, para espanto geral, que resistir às tentações do Facebook e do Twitter é mais difícil do que dizer não ao álcool e ao cigarro. Uma consulta aos números do programa de dependência de internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (IPq-HCUSP) dá contornos brasileiros ao argumento posto pelos americanos de Chicago.

Hoje, 25% dos pacientes que buscam ajuda no programa do IPq o fazem atrás de tratamento para o vício em redes sociais. “E esse percentual deve aumentar”, afirma Dora Góes, psicóloga do programa. “Até o fim do ano queremos ter um módulo específico para tratar essa vertente da dependência de internet.” Não será fácil estabelecer um protocolo de tratamento. O vício em redes sociais é forte como o da dependência química. Como o viciado em drogas, que com o tempo precisa de doses cada vez maiores de uma substância para ter o efeito entorpecente parecido com o obtido no primeiro contato, o viciado em Facebook também necessita se expor e ler as confissões de amigos com cada vez mais fre­quência para saciar sua curiosidade e narcisismo. Sintomas de crise de abstinência, como ansiedade, acessos de raiva, suores e até depressão quando há afastamento da rede, também são comuns. “É como um alcoólatra”, afirma Dora. “Se para ele o bar é o objetivo, para o viciado estar sempre conectado às redes sociais é a meta.” [...]

Atualmente, a atenção em torno do assunto é tamanha que já há setores defendendo a inclusão da dependência por redes sociais na nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, que deve ser publicada em maio de 2013. [...] Considerando a escala potencialmente planetária desse novo candidato à doença – o Facebook tem 901 milhões de usuários no mundo, sendo 46,3 milhões no Brasil, o segundo país com maior participação da Terra –, o pleito é mais do que razoável. [...]
Um estudo feito pela Online Schools em fevereiro, batizado de “Obcecados pelo Facebook”, mostrou que metade dos usuários da rede social com idade entre 18 e 34 anos faz o primeiro acesso do dia logo que acorda, sendo que 28% o fazem enquanto ainda estão na cama.

Entender as razões dessa compulsão em ascensão é um desafio. Por que usamos tanto e, às vezes, até preferimos esses canais para nos comunicar? Carlos Florêncio, coach e consultor em desenvolvimento pessoal há 20 anos, com mais de 60 mil atendimentos no currículo, tem uma teoria: “Nas redes sociais temos controle absoluto sobre quem somos”, diz ele. Lá, as vidas são editadas para que só os melhores momentos, as mais belas fotos e os detalhes mais interessantes do dia a dia sejam expostos. Até os defeitos, quando compartilhados, são cuidadosamente escolhidos. “É uma realidade paralela em que todos apresentam o que julgam ser suas versões ideais”, afirma Florêncio. E isso tem um custo imenso. São poucas as pessoas que conseguem, de fato, viver o ideal que projetam, o que gera grande frustração. E mais: privilegiar as relações mediadas pela internet compromete as nossas habilidades sociais no mundo real. “Desaprendemos a olhar no olho, interpretar os sinais corporais e dar a atenção devida a quem está ali, diante da gente”, diz Dora, do IPq-HCUSP.

Mas nem tudo é ruim nas teias das redes sociais. Pelo contrário. Grande parte do que elas oferecem é bom. O problema é saber dosar o uso para que as vantagens não sejam ofuscadas pelo vício que surge com os excessos. “Ame a tecnologia, mas não a ame incondicionalmente”, afirma Daniel Sieberg, autor do livro The Digital Diet (Random House, 2011), sem tradução para o português. [...]
Nota: Não há dúvidas de que a internet facilitou nossa vida e potencializou a pregação do evangelho, mas precisamos tomar cuidados, especialmente no que se refere às redes sociais. Se o “mundo” está preocupado com isso, como deveriam estar os cristãos? Além do aspecto do vício, que é preocupante, há também a questão da falta de tempo para o que realmente é relevante. Por conta do tempo perdido, muitos navegantes virtuais não mais estudam a Bíblia ou oram como deveriam (e a vida espiritual depende disso). Perdem a espiritualidade imersos na virtualidade. Outra coisa é o testemunho virtual. Muitos pretensos cristãos se esquecem de que sua identidade virtual é uma extensão da real e postam fotos totalmente incoerentes com a vida de um verdadeiro filho de Deus: aparecem em roupas e poses sensuais, divulgam (de graça) marcas, produtos e alimentos incompatíveis com a fé/estilo de vida que professam, etc. Esquecem-se de que o cristão sempre está testemunhando – a favor ou contra o cristianismo. Uma das sugestões do gráfico acima é escolher um dia para desintoxicação digital. Que tal, adventistas, fazer isso no sábado? Você, que guarda o sábado como dia sagrado, deve ter especial atenção às “águas virtuais” pelas quais navega nesse dia (leia este texto). Que tal, nas horas do sábado, mais do que em qualquer outro dia, dedicar-se apenas à evangelização por meio de textos, links e fotos que tenham que ver com a Bíblia e a religião? Que tal, no dia de sábado, desligar-se da rede mundial de computadores e estreitar seus relacionamentos reais, com Deus e com as pessoas?

Michelson Borges

terça-feira, 8 de maio de 2012

Pense Nisso

Anônimo Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem ... dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando.Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carroe 30% das ações da minha empresa. Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora. No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente,pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane. Quando acordei no meio danoite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir. Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem,sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis. Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação. Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório. No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado. No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim. No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro,ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias. A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu asegurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadase bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar". Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para ocarro e fui trabalhar. Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso. Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento.Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz! Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer. Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir.. Valorize quem realmente te ama..Pense nisso!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

7 Frases de Cristo na cruz

1 – Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Uma pergunta oportuna, diante do comportamento do nosso Salvador, para com aqueles que tão aleivosamente O estavam maltratando seria esta: Qual a nossa atitude para com aqueles que nos injuriam, nos provocam ou dizem palavras ofensivas contra nós? Se for diferente da do divino Mestre, estamos muito longe do ideal que Ele nos propôs. Que o exemplo da primeira frase de Cristo na cruz, jamais seja olvidado por nós.


2 – “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). Após a Sua súplica pelos inimigos, dirigiu a palavra a alguém que antes fora inimigo, mas agora já se tornara bom amigo.Todos sabemos que Cristo foi crucificado entre dois ladrões. Parece-nos lógicos concluir pelo contexto, que o comportamento dos dois ladrões a princípio foi idêntico, mas pela observação do procedimento de Cristo diante dos que O injuriavam, um deles conclui que ali se achava o seu Salvador, a quem faz este pedido: “Senhor, lembra-te de mim quando vieres no Teu reino”. Esta súplica é uma declaração explícita de sua crença na messianidade de Jesus. A resposta incontinenti de Cristo revelou amor, compaixão e perdão. Estas palavras prometiam ao bom ladrão, dar-lhe um lugar em Seu futuro reino, quando chegasse a hora da Sua segunda vinda.

3 – “Vendo Jesus Sua mãe, e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. Dessa hora em diante o discípulo a tomou para casa” (João 19:26 e 27). Ao pé da cruz se achava com a o coração traspassado sua angustiada mãe. Ao Seu lado se encontrava o discípulo que mais se identificara com o Mestre e podemos concluir que João a estava consolando e animando naquele transe aflitivo. O pedido de Jesus a João, para que cuidasse da mãe, revela Seu amor filial e deve servir de exemplo para que cada filho tenha solícito cuidado por seus pais.

4 – “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Mateus 27:46 e Marcos 15:34). Após seis horas, suspenso entre o céu e a Terra, sofrendo lancinantes dores, com os pecados da humanidade pesando sobre Si, compreendemos o motivo de exclamação desta sentença. Há nesta frase um profundo mistério, porque sabemos que o Pai não O desamparara, mas ela será em parte compreendida à luz de Isaías 53:5: “Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados”. Falar de desamparo era uma maneira de expressar Seus padecimentos físicos e morais e do peso acabrunhador dos pecados do gênero humano de que Se fizera fiador.
 

5 – “Tenho sede!” (João 19:28). Decorridas 18 ou 20 horas sem Se alimentar; sangrando pelos açoites, espinhos e cravos; as fortes emoções sentidas durante a noite do processo; a fadiga pelo transportar da cruz (segundo os estudiosos devia pesar 100 quilos); a febre produziu em Jesus a grandeintensidade da sede. Com a língua seca e os lábios ressequidos, exclama para os circunstantes: “Tenho sede!” Esta palavra “sede”, de acordo com alguns estudiosos, talvez fosse mais uma expressão reveladora dos Seus sofrimentos. Segundo outros comentaristas – sede – seria o desejo de repouso na Pátria do Pai. Um do presentes, movido de compaixão, tomou uma esponja, embebeu-a em vinagre, prendeu-a na extremidade de uma vara e umedeceu com ela os lábios de Jesus. Tendo experimentado o vinagre, proferiu a sexta frase.


6 – “Está consumado!” (João 19:30). Esta simples declaração é uma síntese maravilhosa de toda a obra de Cristo profetizada no Velho Testamento. Com a batalha terminada e a vitória ganha, todo o Céu se encheu de júbilo. Em outras palavras, Ele queria dizer que Sua árdua e extraordinária missão estava finalizada.


7 – “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito” (Lucas 23:46). Espírito nesta passagem é sinônimo de Seu ser ou Sua vida. Temos aqui a figura de estilo chamado sinédoque, pela qual a parte é tomada em lugar do todo. A vida de Cristo na Terra foi uma vida completa submissão à vontade do Pai. Concluída a missão, Sua vida é depositada nas mãos de Deus. Estas palavras revelam confiança e ternura filiais. Após pronunciá-las, o Salvador inclinando a cabeça, exalou o último suspiro. Rendamos sempre graças a Deus, pelo sacrifício expiatório que Cristo fez na cruz do Calvário, para remissão de nossos pecados.


Fonte : Amilton Menezes

quarta-feira, 7 de março de 2012

O Valor de uma mulher


Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes,
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam “não” como resposta
Quando acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para que suas crianças possam tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre um aniversário ou um novo casamento.
Seus corações quebram quando uma amiga morre.
Elas lamentam-se com a perda de um membro da família, contudo são fortes quando elas pensam que não há mais força.
Elas sabem que um abraço e um beijo podem curar um coração quebrado.
Existem mulheres de todos os tamanhos, todas as cores e formas.
Elas irão dirigir, voar, andar, correr ou lhe mandar um e-mail para mostrar o quanto elas se importam com você.
O coração de uma mulher é o que faz o mundo girar!
Mulheres fazem mais do que dar a vida.
Elas trazem alegria e esperança.
Elas dão compaixão e ideais.
Elas dão apoio moral para sua família e amigos.
Mulheres tem muito a dizer e muito a dar.



(Autoria desconhecida)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

McDonald’s em Loma Linda?

Mais que a defesa de hábitos locais, a luta Loma Linda versus McDonald’s é símbolo da defesa de um futuro saudável 


A batalha foi árdua e durou cinco horas. De um lado, moradores de Loma Linda, Califórnia, Estados Unidos. Do outro, prefeito e vereadores da cidade. Questão: deve-se permitir a instalação de um restaurante McDonald’s na cidade? Em qualquer outra parte a questão não provocaria qualquer dúvida. Mas Loma Linda é diferente. Considerada uma das poucas regiões do mundo em que grande porcentagem da população chega aos cem anos saudável e ativa, Loma Linda é uma das três Zonas Azuis, regiões caracterizadas pela longa vida de seus habitantes.  As outras duas ficam na Sardenha, Itália e Okinawa, Japão [leia mais aqui e aqui].


Loma Linda conquistou o status de única Zona Azul americana devido à maciça presença dos adventistas do sétimo dia, que promovem estilo de vida saudável no qual dieta vegetariana, exercícios, ausência de álcool e cigarro e forte vínculo espiritual são parte integrante.


Segundo o médico brasileiro Hildemar Feliciano dos Santos, professor na Universidade Adventista local, essa Zona Azul americana cresce em importância pelo fato de as demais zonas localizadas na Itália e Japão estarem ameaçadas pelos modernos hábitos de alimentação, disseminados de modo agressivo pelos restaurantes fast foods. “Os descendentes daqueles longevos nessas Blue Zones já não seguem o regime de seus antepassados e provavelmente não vão viver longos anos como viveram seus pais e avôs”, informa o médico.


Médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde, munidos de evidências científicas, criaram na cidade o Movimento de Saúde de Loma Linda e lutaram bravamente para impedir a instalação do restaurante  , relata o médico.


O interesse econômico falou mais alto e o pequeno exército de brancaleone vegetariano foi vencido com o duvidoso argumento de que o projeto já estava por demais avançado para qualquer recuo na programação. A batalha durou sete horas e só acabou à meia-noite do dia 13 de dezembro de 2011.


O embate teve repercussão nacional. “Muitas reportagens estão sendo feitas sobre a injusta derrota”, lamenta o médico que participou da luta até o último momento. “Jornais como o Los Angeles Times e o New York Timesestiveram entrevistando os membros do movimento de Loma Linda e simpatizando com a causa”, relata o profissional brasileiro que promete continuar promovendo o movimento de saúde de Loma Linda entre seus habitantes.


Entre o pesado arsenal de munições utilizadas pelos defensores da saúde, um argumento fornecido por levantamento local: estatísticas mostram que num raio de seis quilômetros a partir de um restaurante tipo fast food a prevalência de obesidade infantil aumenta 5% ou mais.


Assustadas com o gigantesco número de crianças obesas que aumenta a cada ano – 30% delas sofrem com essa doença atualmente –, e projeções que indicam 2020 como o ano em que todos os americanos estarão com excesso de peso, outras cidades começam a tomar atitudes. São Francisco está lutando contra o McDonald’s pelo costume de dar brinquedinhos para crianças que compram seus “alimentos” e a universidade de Vanderbilt fechou no mês passado – janeiro, 2012 – o McDonald’s que funcionava nas dependências de seu centro médico.


O correspondente de Vida Integral conclui lembrando que “há uma epidemia de enfermidades modernas como diabetes, excesso de colesterol, obesidade, pressão alta, doenças cardíacas e derrames cerebrais que estão relacionadas diretamente com o tipo de alimentação”.


Por Michelson Borges

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A Época do bom senso já passou

Época pisou na bola. E ela estourou. Bem perto do meu ouvido. E eu? Fiquei bem irritado. Não é ser pseudo-intelectual, pseudo-crítico [...]. É a vergonha que sinto por ver uma das maiores revistas nacionais com uma capa dessas. E vou expor meus argumentos. Não faria vocês perderem tempo apenas lendo um hater. “Traduz o valor da cultura popular para todas as classes”, disse Época.

Aqui vai a música:

“Nossa, nossa / Assim você me mata / Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego / Delícia, delícia / Assim você me mata / Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego

“Sábado na balada / A galera começou a dançar / E passou a menina mais linda / Tomei coragem e comecei a falar.” (O resto é repetição.)

1) Vocês podem ver. É nítido. Não vejo representação de cultura popular nenhuma. Fala-se de uma balada, de um cara idiota que repete “assim você me mata”. Típica cantada canastrona, mas sem graça, porque não está dentro de um filme pastelão.

2) A cultura popular brasileira é riquíssima. Os grandes mestres detêm dificuldade em sintetizá-la em apenas uma música, em um livro, em uma poesia. Expliquem-me como um cantor de sertanejo universitário conseguiria em dez versos? Lembrando que alguns desses versos são apenas palavras repetidas.

3) Rimas óbvias; dançar/falar.

4) Supor que essa música traduza todos os valores da cultura nacional é ridicularizar o país em que vivemos. Temos defeitos? MUITOS. E isso é óbvio em qualquer lugar. Mas não podemos negar que o Brasil detém uma cultura vasta, imensa, gigantesca. Mal explorada. Concordo. Mal estudada. Concordo. Mal repassada. Concordo. Mal apoiada. Concordo. Mas dizer que uma canção que trata de uma “balada” (palavra que eu acho ridículo e [de novo] canastrona), traduz os valores da cultura popular, é vergonhoso.

5) A incoerência. Quem lê Época sabe que há matérias culturais excelentes. Leio, semanalmente, essa parte da revista. Por isso, não admito que eles tenham escolhido Michel Teló para ser capa da revista e muito menos “traduzir os valores…”(enfim, vocês já sabem).

6) Como visualizar a cultura popular brasileira em todos os seus aspectos, desde o samba ao futebol, se estamos em uma balada preocupados apenas em pegar a menina mais linda?

Sinceramente, não sei o que passou na cabeça de vocês editores.

Lembretes à Época 1: Não, Michel Teló não vai me pegar.
Lembretes à Época 2: Não somos idiotas.
Lembretes à Época 3: Os bons jornalistas devem estar com vergonha da sua revista. Porque eu estou.
Lembretes à Época 4: Não tentem se justificar. Do jeito que foi exposto, não há justificativa. Há erro. A única coisa seria pedir desculpas ao Brasil. Mas eu sei que isso não acontecerá.
Lembretes à Época 5: Se eu pensasse mais no post, teria ainda mais argumentos. No entanto, prefiro ir de “supetão”.

(Litaratortura)